Sabemos que existem cerca de 256 povos indígenas no Brasil, cada um com seus costumes, idioma e crenças. Embora essas pessoas façam parte dos povos originários, a maioria dos brasileiros não os conhece, ou, tem um pensamento já pré-formado sobre essas pessoas, refletindo o pensamento social. Para mudar esse cenário, diversos influenciadores indígenas estão presentes para falar de seu cotidiano e do povo que fazem parte.

Já era de se imaginar que com o grande avanço de nichos da internet, e das mobilizações nas redes sociais, influenciadores que fazem parte dessas comunidades, e desses núcleos utilizassem da própria internet para quebrar paradigmas e restabelecer determinados estereótipos que são feitos acerca de seus costumes e da cultura dos povos.
Durante a pandemia de Covid-19 muitos desses influenciadores utilizaram das suas redes também para retratar o que ocorria nas comunidades, e como, de forma orgânica, poderiam debater e dar visibilidade para o assunto e a situação naquele momento.
Uma das conquistas que essa visibilidade trouxe é a queda do termo “índio” para se falar sobre esses povos. Os influenciadores explicam que a palavra é inadequada e carrega preconceitos tidos desde a época da colonização.
Um desses grandes perfis é mantido por Daiara Tukano, que vê nas comunidades e nas redes sociais uma possibilidade de dissipar a ignorância envolvendo os povos indígenas, e tornar os espaços mais representativos. Ela é integrante do povo Tukano, e conta com 59 mil seguidores na sua rede do Instagram, além de um perfil verificado pelo mesmo.
Ela também completa o pensamento sobre: “A ignorância sobre a nossa cultura ainda é sistêmica, estrutural e incentivada. A gente vive em um país extremamente racista e preconceituoso com os povos indígenas. Não existe representatividade de artistas, pensadores, personas públicas, a não ser quando você tem algum destaque político, como a Sônia Guajajara.”
E não apenas sobre as suas situações ao redor da pandemia esses influenciadores estão debatendo, mas também em relação a diversidade e gênero. O coletivo Tibira encabeça um perfil com 31 mil seguidores, onde trazem questões poucos discutidas da comunidade indígena LGBTQIAP+
A ideia do coletivo é explorar temáticas que envolvem afeto, desejo e performance de gênero, na realidade indígena.
Converse conosco e entenda o mundo do Marketing de Influência, nos contate!