Para cada pessoa que ama algo, existe em sua contrapartida alguém que odeia. Inclusive nas comunidades e nos fandoms. Por exemplo, imagine o cenário: estamos em uma sala recheada de pessoas, e uma delas se levanta e fala sobre o assunto do momento. Alguém, em determinado instante vai se levantar, e dizer que odeia aquilo. E então está criada a cultura de hater.
Pessoas que amam odiar.

E isso não se limita apenas aos fandoms, ou as comunidades que estamos inseridos. A cultura de ódio atravessa o limite de produções de mídias, e se expande para odiarmos pessoas, e suas opiniões. A cultura de ódio se encontra até mesmo dentro de uma democracia.
Mas, porque precisamos opinar sobre algo, mesmo que seja algo que não entendemos e não gostamos? Porque temos a necessidade de ataque?
De acordo com a professora Karolline Helcias Pacheco Acácio, a internet não só fomenta a cultura de ódio virtual, mas faz com que as pessoas se sintam protegidas por ela, já que, podemos usar outras imagens e nomes para nos representar, passando então a sensação de que sairão impunes do ódio que disseminam.
A discussão em uma sala se expande, e se torna a discussão em uma rede, e se expande, e se expande, até que em algum momento o começo de algo que partia entre gostar vs não gostar se perde, e se torna apenas ódio.
Segundo Karolline, o perfil do agressor, ou da pessoa que comete esse crime de ódio muitas vezes se enquadra em um perfil emocionalmente frágil, de uma pessoa que sente a necessidade de expor. Mas, não se limita apenas a isso este perfil.
Infelizmente, em um espaço em que muitas vezes protege o perfil do agressor, nos tornamos cada vez mais abertos aos ataques, e mais suscetíveis a sofrer a cultura de ódio.
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